05 junho 2006

"Frequência".

Frequency

Na madrugada de Sábado para Domingo revi o filme “
Frequência”, que a SIC exibiu.
É um filme que me deixa em baixo, apesar de bonito. Apesar do fim feliz, tira-me o sono por completo.
Duas boas interpretações de James Caviezel (o filho) e de Dennis Quaid (o pai).
É um filme que conta a história de um polícia que consegue comunicar através de um velho rádio com o seu pai, bombeiro, estando este em vésperas da sua morte, há 30 anos atrás.
No filme, e com a diferença de 3 décadas no tempo, pai e filho têm praticamente a mesma idade. Conseguem conversar sobre tudo. Até mesmo sobre o que não viveram juntos. Conseguem, inclusivamente, alterar o passado, tendo consequências no presente.
Imagino-me com aquele velho rádio, conseguindo alcançar a tal frequência…
Conseguiria sarar esta ferida, que tanto dói e não esmorece?

2 comentários:

Anónimo disse...

O filme é apenas ficção. Tu não precisas de rádio para nada. Tu tens à tua disposição a tintura de iodo, o adesivo e a gaze. Tu podes mudar tudo o que quiseres, porque nada te desapareceu. Usa o que tens à tua volta. Usa enquanto é tempo. Não esperes. Amanhã já pode ser tarde. Não deixes que a ferida infecte. Não queiras ter uma ferida que não tem cura. Vive.

Carla disse...

Tenho que concordar com o Luigi - tu consegues curar essa ferida que tens - e digo-te tenta enquanto é tempo.
Tenho a certeza que quando o conseguires irás encontrar aquela estabilidade que tanto procuras.
Um beijo da amiga.