28 maio 2006

A Portuguesa.

Bandeira de Portugal

Gosto de futebol.
Não sou um grande adepto; apenas simpatizante.
Hoje estive a ver a nossa selecção de Sub-21. O jogo era contra a Alemanha. Ganhámos por 1-0. Não chegou. Precisávamos de vencer por uma diferença de 3 golos para continuar no campeonato Europeu. Paciência. Para o próximo mês teremos o Campeonato do Mundo.
Mas há que admitir. O futebol tem “poderes” que mais nenhum desporto tem, pelo menos em Portugal.
Comecei logo por ficar com “pele de galinha” e uma lágrima no canto do olho antes do início do jogo. Ver quase 30.000 pessoas no estádio a cantar o nosso hino… com aquela alma, com aquela paixão, com aquele orgulho… é fantástico!
No final, mais um arrepio. Apesar de o resultado não ter sido satisfatório, os mesmos portugueses gritavam “Portugal! Portugal! Portugal!”
Assim, vale a pena. Mas pena, é ser apenas o futebol a dar-nos esse espírito.

P.S.: Não sei porquê, mas ninguém ensinou o hino português à minha geração. Se calhar, foi mais um dos factores que ajudou à perda do orgulho e da identidade nacional.
Tenho muita fé nesta nova geração que agora se está a formar. O meu filho, agora com 7 anos, desde muito pequenito que canta o hino português.

Para quem ainda não sabe, aqui fica a versão integral:
A Portuguesa

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo,
O esplendor de Portugal
Entre as brumas da memória,
Ó pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória.

Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu!
Beija o solo teu jucundo
O oceano a rugir d’amor
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!

Música: Alfredo Keil
Letra: Henrique Lopes de Mendonça

21 maio 2006

Descobri.

Sempre procurei atingir uma certa estabilidade sentimental.
Acho que consegui, finalmente.
O problema é que descobri que estabilidade sentimental não é sinónimo de bem-estar. Não é.
Preciso de mais...

17 maio 2006

Provocação.


Oração da mulher:

"Querido Deus. Até agora o meu dia foi bom:
* Não fiz fofoca,
* Não perdi a paciência,
* Não fui sarcástica, rabugenta, chata e nem irónica,
* Controlei o meu SPM,
* Não reclamei,
* Não praguejei,
* Não gritei,
* Não tive ataques de ciúmes,
* Não comi chocolate,
* Também não fiz débitos com o meu cartão de crédito (nem com o do meu marido) e nem passei cheques pré-datados.

Mas peço a tua protecção, Senhor, pois estou para me levantar da cama a qualquer momento..."

15 maio 2006

Sabes?

Sabes,
Acho que renasci.
Pensei que tinha morrido mas sobrevivi.
Pensei que tinha perdido tudo mas apareceste tu.
Sabes,
Estou bem.
Não só porque vivo novamente.
Não só porque ultrapassei uma tempestade.
Não só porque te conheci.
Sabes,
Estou em paz.
Não só porque estou vivo.
Não só porque tenho sorte.
Não só porque me conheceste.
É que, sabes,
Eu estou feliz!
Porque te sinto.
Porque me sentes.
Porque te tenho... assim, só um bocadinho,
Só para mim.
Sabes, não sabes?
Eu sei.
E queria que soubesses.

Phil's Studio © 2004

P.S.: Obrigado por fazeres parte da minha vida. Obrigado por deixares-me fazer parte da tua. 2 Anos. Como o tempo corre... Parabéns para mim!

10 maio 2006

Profundamente.

Suave, suavemente...
Quero contornar todas as tuas curvas com as minhas mãos,
Suave, suavemente...
Quero percorrer todo o teu corpo com os meus lábios,
Suave, suavemente...
Quero olhar-te nos olhos e sentir o teu prazer,
Suave, suavemente...
Quero entrar dentro de ti e sentir-te,
Suave, suavemente...
Quero amar-te com todo o meu corpo,
Suave, suavemente...
E de repente, brusco, bruscamente...
E sentir todo o meu corpo arrepiado
com as tuas mãos cravadas em mim,
Com todo o teu calor a invadir-me,
Com o teu sorriso de prazer que me comove tanto...
Que me faz tão feliz,
E que te tatua em mim cada vez mais.
Suave, suavemente...
Profundamente.

Phil's Studio © 2004

06 maio 2006

Avisos paroquiais.

Asseguram que são textos reais, escritos em paróquias autênticas; o sorriso, certamente será autêntico. Alguém dedicou-se a copiar e a compilar alguns avisos afixados em paróquias e a fazê-los circular pela internet. É também uma chamada de atenção para o que se escreve e como se escreve nas nossas igrejas (e não só).

“Para quantos de entre vós têm filhos e não o sabem, temos um espaço preparado para as crianças.”

“Recordai na oração todos aqueles que estão cansados e desconfiam da nossa paróquia.”

“O torneio de basket das paróquias continua com a partida da próxima quarta-feira à tarde: vinde animar-nos, enquanto procuramos derrotar Cristo Rei.”

“Por favor, metei as vossas ofertas dentro de um sobrescrito, juntamente com os defuntos que quereis fazer recordar.”

“O pároco acenderá a sua vela na do altar. O diácono acenderá a sua na do pároco e, voltando-se, acenderá um a um todos os fiéis da primeira fila.”

“Quarta-feira à tarde, ceia à base de feijocas no salão paroquial. Seguir-se-á o concerto.”

“O custo da participação na reunião sobre «oração e jejum» inclui as refeições.”

“O grupo de recuperação da confiança em si mesmos reúne-se na quinta-feira, às 7 da tarde. Por favor, usai a porta de trás.”

“Na sexta-feira, às 7 da tarde, as crianças do Oratório representarão «Hamlet» de Shakespeare, no salão da igreja. A comunidade está convidada a tomar parte nesta tragédia.”

“Queridas senhoras, não esqueçais a venda de beneficência! É um bom modo de vos libertardes das coisas inúteis que estorvam em casa. Trazei os vossos maridos.”

“O coro das pessoas de sessenta anos dissolver-se-á durante todo o Verão, com o agradecimento de toda a paróquia.”

“Na quinta-feira, às 5 da tarde, haverá uma reunião do grupo das mamãs. Roga-se a todas as que queiram fazer parte das mamãs que se dirijam ao pároco no cartório paroquial.”

“Tema da catequese de hoje: «Jesus caminha sobre as águas». A catequese de amanhã: «À procura de Jesus».”

05 maio 2006

Lição de vida III.

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada dum cão no seu estabelecimento. Ele enxotou-o, mas o cão voltou logo de seguida. Novamente ele tentou espantá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca. Ele pegou no bilhete e leu:
- Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?
O cão trazia também dinheiro na boca, uma nota de 50 EUR. Ele pegou no dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e colocou-o na boca do cão.
O talhante ficou realmente impressionado e como já estava na hora, decidiu fechar a loja e seguir o cão. Este começou a descer a rua e quando chegou ao cruzamento depositou o saco no chão, pulou e carregou no botão para fechar o sinal.
Esperou pacientemente com o saco na boca que o sinal fechasse e pudesse atravessar.
Atravessou a rua e caminhou até uma paragem de autocarro, sempre com o talhante a segui-lo. O cão olhou para o painel dos horários e sentou-se no banco, esperando o autocarro.
Quando um autocarro chegou o cão foi até à frente para conferir o número e voltou para o seu lugar. Outro autocarro chegou e ele tornou a olhar, viu que aquele era o número certo e entrou.
O talhante, boquiaberto, seguiu o cão. Mais adiante o cão levantou-se, ficou
em pé nas duas patas traseiras e carregou no botão para mandar parar o autocarro, tudo isso com as compras ainda na boca.
O talhante e o cão foram caminhando pela rua quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas ninguém respondeu.
Então, contornou a casa, pulou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Caminhou de volta para a porta e, de repente, um tipo enorme abriu a porta e começou a espancar o bicho.
O talhante correu até ao homem e impediu-o dizendo:
- Deus do céu homem, o que é que você está a fazer? O seu cão é um génio!
O homem respondeu:
- Um génio??? Já é a segunda vez nesta semana que este cão estúpido se esquece da chave!

Moral da história:
Podes continuar a exceder as expectativas mas, aos olhos daqueles que te avaliam, isso estará sempre abaixo do esperado...

Lição de vida II.

Aos 85 anos de idade, Morris casou-se com Ana, de 25. Devido ao marido tão idoso, ela decide que deverão dormir em quartos separados. Terminada a festa do casamento, cada um vai para o seu quarto. Ana prepara-se para dormir, quando ouve batidas fortes na porta. As batidas insistem. Ao abrir a porta ela depara-se com Morris, com os seus 85 anos, pronto para a acção.
Tudo corre bem e após uma relação quente e vigorosa, Morris despede-se e vai para o seu quarto. Passados alguns minutos, Ana ouve novas batidas na porta do quarto... é Morris, novamente pronto para a acção. Ela surpreende-se, mas deixa-o entrar.
Terminada a relação, Morris beija-a carinhosamente e despede-se, voltando para o seu quarto. Ana prepara-se para dormir novamente, quando escuta fortes batidas na porta. Espantada, Ana abre e depara-se novamente com Morris, mais do que pronto para a acção, com aspecto vigoroso e renovado. Ela diz:
- Estou impressionada que na sua idade possa repetir a relação com esta frequência. Já estive com homens com um terço da sua idade e eles se contentavam apenas com uma vez. Você, Morris, é um grande amante!
Desconcertado, ele pergunta:
- Eu já cá estive antes?


Moral da história:
A velhice não te deve assustar, pois o Alzheimer tem as suas vantagens.

04 maio 2006

Lição de vida.

Esta narrativa é comovente, considerando-se que a maioria das pessoas já perdeu a fé na gentileza e consideração entre iguais. Esta carta foi enviada ao director de uma escola primária que tinha oferecido um almoço em homenagem a pessoas idosas da sua comunidade. Durante o almoço, uma senhora de idade avançada, ganhou um novo rádio num sorteio realizado com os cupões que eram entregues à porta. Poucos dias depois, ela escreveu a seguinte carta em agradecimento. Esta história é uma homenagem a toda a humanidade e serve para reflectirmos sobre as relações humanas.

"Caros alunos e membros da direcção,
Deus vos abençoe pelo lindo rádio que ganhei durante o almoço em homenagem aos idosos! Eu tenho 84 anos e moro num lar de velhinhos. Toda a minha família já faleceu e eu não tenho mais parentes. Por isso, foi muito reconfortante saber que existem pessoas que ainda pensam em mim.
A minha companheira de quarto tem 95 anos de idade e ela teve um rádio durante muitos anos. Antes de eu ganhar este, ela nunca permitiu que eu ouvisse o rádio dela, mesmo quando ela estava a dormir. No entanto, há uns dias atrás, o rádio dela caiu da mesinha de cabeceira e partiu-se no chão. Foi muito triste e ela chorou muito.
Então, ela pediu-me para ouvir o meu rádio, e eu disse:
- Nem que te fodas toda, puta do caralho!!!
Obrigada por me proporcionarem essa oportunidade.
Sinceramente,
Gumercinda Alves de Souza."