28 abril 2006

Receita...

Portugal
Encerram-se as escolas no interior do país que têm menor número de alunos.

Transferem-se efectivos policiais das zonas do interior (onde há menor número de habitantes) para o litoral.

Fecham-se as maternidades nas localidades do interior onde se nasce cada vez menos.

Fecham-se os postos de saúde com menor número de "clientes".

Transmite-se a ideia de que se está a arranjar incentivos para as pessoas não continuarem a "fugir" do interior para o litoral.

Então, criam-se melhores infraestruturas rodoviárias...

Resultado: as pessoas podem "fugir" mais rapidamente e com maior segurança.

27 abril 2006

Parabéns!


The decision to have a child is to accept that your heart will forever walk about outside of your body.

Katherine Hadley


Parabéns Paula,
Parabéns Rui,
Parabéns Sara.

26 abril 2006

Recycle paper. Save trees.


("Clica" para aumentar a imagem)

21 abril 2006

Praia dos Beijinhos.

Dou por mim à beira-mar.
Olho para a linha imperfeita do horizonte
E sinto uma vontade irresistível de escrever uma música.
A minha música.
A maré, ela sim, está certa.
As ondas vêm e vão
E eu ali imóvel.
As ondas vêm e vão
E eu não sei que onda ali me deixou.
As ondas vêm e vão
E eu espero pela minha onda.
As ondas vêm e vão
E eu quero voltar para o mar.
As ondas vêm e vão
E eu... eu, não.
Quero encontrar a minha maré
Porque ela sim, está certa.
E eu quero escrever a minha música...
Uma música sobre o mar,
Sobre as ondas que vêm e vão,
E eu também.

Phil's Studio © 2004

19 abril 2006

Desburocratização, já!

Ou pelo menos, criem condições para facilitar a vida a quem já morreu, porra.

notificação
("Clica" para aumentar a imagem)

18 abril 2006

Em tempos de crise...

...todas as oportunidades de negócio servem.

Fim.

Sinto,
Como se sentir fosse um prazer.
Sinto,
Como se a esperança fosse um alimento.
Sinto,
Como se a fé fosse um "saber".
Sinto,
Como se o desespero fosse um sentimento.
Sinto,
Como se "A" sentisse;
Mas não sinto.
Só penso que "A" sinto,
Só penso!



Phil's Studio © 1991

13 abril 2006

Ciclo "viciado".

No café:
Entra um indivíduo, aparentemente (muito) embriagado. Já é cliente da casa. Toda as pessoas que estavam nas mesas o cumprimentam.
- Olá, Xico.
- Boa tarde, Xico.
- 'Tás lindo, 'tás...
O Xico arrasta-se até ao balcão.
- Boa tarde a todos. Estou cheio de sede... Sr. Zé, quero uma fresquinha.
- Não há fresquinhas. Paga o que deves e aí sim, já há fresquinhas. - respondeu o dono do café que está no interior do balcão com cara de poucos amigos.
- Se não me servir uma fresquinha, nunca mais cá ponho os pés, ouviu?
- Boa viagem...
- Se não voltar cá mais, como é que lhe posso pagar, Sr. Zé?
- Tu estás com os copos, mas não és burro, não...
- Sirva-me lá uma fresquinha, Sr. Zé. 'Tou cheio de sede...
- Pega lá. Queres copo?
- Claro que quero copo. Não sou um cliente como os outros?
O Sr. Zé encolheu os ombros, a abanava a cabeça como quem diz "estou lixado com este tipo".
Entretanto o Xico bebia a sua cervejinha. Cada vez que pousava o copo, fazia um sorriso de satisfação.
Passados 2 minutos a fresquinha já tinha desaparecido. O Xico ajusta as calças na cintura e começa a dirigir-se para a porta do café.
- Então, boa a tarde a todos.
- Oh, Sr. Francisco, onde vai? - perguntou o Sr. Zé com cara de irritado.
- Vou-me embora. Até amanhã. Ponha na conta, sim?...

11 abril 2006

«Fulano De Tal».

O meu caro colega AGS já o referiu no seu Blog, mas eu também não podia deixar de o partilhar.
O que a seguir transcrevo, é um e-mail que recebi no meu local de trabalho.
A segunda-feira começou bem.
Alguém que precisa e tem vontade de trabalhar. Até aqui tudo bem. Aplaudo a iniciativa.
Teve o mérito de ter contribuido para a boa disposição da nossa equipa.
Chamo a atenção para o facto de que não alterei nada a não ser o que aparece «entre aspas» para que o autor não seja identificado. Todos os erros e... coisas estranhas (?) que aparecem no texto fazem parte do original.

"Assunto: proposta para prestação de serviços de tradução e processamanto de texto
Para: «xxxxxxx»@«xxxxxxxx».pt

exmos srs.

«Fulano De Tal», eurologo, vem por este meio candidatar-se á prestação de serviços de fdadução , e digitação avancadade textos para a vossa editora.
sou eurologo, especializado em traduções e transcrições de e para ingles e frances, com 10 anos de esperiencia profissional , nas areas em questão e com vastos projectos efectuados tanato em portugal como no estrageiro traduzo, comprecisao e competencia, para quiasuer assuntos ou areas.
juramanto trabalhos a pedido solicito se possivel contcto msn ,messenger, pata estabelecimento de rotina de trabalho.
«detalfulano»@hotmail.com - msn messenger
envio cv a pedido para apreciação
para quaisquer eventuais esclarecimentos contactar
«Fulano De Tal»

email «fulanode.tal»@gmail.com

sem mais assunto de momento

atenciosamante

«Fulano De Tal»"


Então, boa sorte «Fulano De Tal», que bem precisas.

Aquele abraço.

06 abril 2006

"Fruta" da época...

05 abril 2006

A pobreza.

Com o passar do tempo, há dois sentimentos que desaparecem:
a inveja e a vaidade.
A inveja é um sentimento horrível. Ninguém sofre tanto como um invejoso.
E a vaidade faz-me pensar no milionário Howard Hughes. Quando ele morreu, os jornalistas perguntaram ao advogado: «Quanto é que ele deixou?» O advogado respondeu: «Deixou tudo.»
Ninguém é mais pobre do que os mortos.

António Lobo Antunes, in Diário de Notícias

04 abril 2006

Um dia passado… eu e a tua ausência.

Uma cama vazia,
Um despertar inseguro,
Uma casa fria marcada pelo teu silêncio.
Procuro-te com o meu olhar,
Encontro a tua ausência.
O dia é coberto por um vazio.
A noite, descoberta pela saudade.
A mesma cama vazia,
Um adormecer inseguro,
Um beijo de “boa noite” perdido…
Um sono irrequieto e interrompido vezes sem conta.
Um pensamento expectante:
Amanhã será um novo dia.

Phil's Studio © 2006

03 abril 2006

Língua traiçoeira a nossa...

Acabei de receber este e-mail com uma imagem fantástica e um texto daqueles...
Tinha de o partilhar. Esta nossa Língua...

"Se olharem com atenção, notarão que os pretos são as sombras
e os brancos é que são os verdadeiros Camelos."



Aquele Abraço.

02 abril 2006

Inauguração...

Sê bem-vindo(a).
Não sei o que isto vai dar, não sei como vai resultar (se é que vai resultar).
Sei o que me motivou: a vontade de partilhar.

Por estas bandas, podes esperar tudo e podes esperar nada. Se optares pela segunda hipótese, terás certamente menos decepções. Fica a sugestão.
Uma explicação:
A “marca” Phil’s Studio foi criada há 25 anos. Surgiu da minha primeira necessidade em deixar a minha “marca”, sem deixar o meu nome (dava mais estilo). Surgiam os primeiros pedidos para gravação de cassetes*. Assim, os desconhecidos não sabiam a sua origem e os amigos sabiam “o” que era o Phil’s Studio. Até hoje, e ao longo de tantos anos é uma “marca” que continua a acompanhar-me. Qualquer brincadeira que faça, lá está: Phil’s Studio.
Quando me decidi a criar esta coisa, este estúdio de partilhas (a que a maior parte das pessoas chama Blog), a primeira e única certeza que tive, foi o nome. E aqui está ele.
Chamo-te a atenção para a barra do lado direito. Dado que não há certezas em relação ao conteúdo deste Blog, tentei que a barra fosse o mais útil possível (aceita-se sugestões).
Vamos ver o que o tempo disponível (cada vez mais escasso) me liberta para vir cá colocando qualquer coisita…
Aparece sempre.
Vai comentando (se tiveres coragem).
Aquele abraço.
* Para os mais novos, uma explicação:
Cassete – Uma espécie de caixa plástica que no seu interior continha uma fita magnética regravável. Nessa fita, conseguia-se gravar meia dúzia de Megabytes em áudio. As cassetes eram reproduzidas nas aparelhagens de casa, nos auto-rádios e nuns aparelhos portáteis (equivalentes aos actuais leitores de MP3 portáteis). Não tinha formatos suportados; era gravada directamente de discos em vinil (que eu explico o que eram noutra altura) ou através de microfone.
(De repente, comecei a sentir-me velho…)