29 julho 2006

Até ao meu regresso...

É hoje! É hoje!...

Férias 2006

27 julho 2006

Quadrazais...

Quadrazais

Usaste-me… Tu sabes que me usaste.
Premeditaste tudo… quase ao pormenor. E eu deixei.
Nunca vivi tanto em tão pouco tempo. Vivi o outro lado da realidade.
Rimos e choramos. Navegámos e encalhámos.
Respirámos e sufocámos. Amámos e desprezámos.
E o tempo sempre a correr…
Tu mostraste-me a fraqueza, eu dei-te a força.
Eu exibi-te o abandono, tu retribuíste com o desejo.
Tu demonstraste a carência de amor-próprio, eu não desisti de ti.
Eu desvendei-te a outra música e tu ensinaste-me a dançar… quase.
Mas acima de tudo, dançaste só para mim.
Entretanto o tempo terminou.
Era tempo de voares novamente para o teu ninho. O teu ninho.
Usaste-me… E eu deixei. Conscientemente.
Hoje, ao saber-te feliz, fico também feliz.
Porque quero acreditar que contribuí para isso.
Usaste-me… e ainda bem.

Phil's Studio © 2006

21 julho 2006

Já só falta uma semana!...

... e depois, descanso...

Vinarós

13 julho 2006

Onde é que eu já vi este filme?

Todos os dias a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar. Produzia e era feliz. O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão. Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada?
Contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios. A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga. De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além de mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito. Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.
A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo! O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete. A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.
Foi nessa altura que a cigarra convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente. Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a Unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía: "Há muita gente nesta empresa".
E quem é que o leão começou por despedir?
A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida".

11 julho 2006

O futebol também fala verdade.

Mundial 2006
(foto: www.maisfutebol.iol.pt)

"Confrontar o jogo palavroso, romântico e belo de Portugal com a terrível eficácia alemã lembra-nos que somos bem melhores a discutir do que a concretizar."

Manuel Carvalho in Público, 10-07-2006