23 fevereiro 2007

Humor negro... muito negro.

Um sujeito encontra um amigo que não via há muito tempo e, querendo ser simpático, inicia a conversa:
- Olá Paulinho, tudo bem?
- Péssimo. - Responde o outro.
- Mas como? Então, e o teu Ferrari?
- Desfeito num acidente... E o seguro tinha acabado de caducar...
- Bem, vão-se os anéis, mas ficam os dedos... E o teu filho super-inteligente?
- Foi o que estampou o Ferrari... Morreu.
O amigo muda então de conversa:
- E a tua filha, aquela linda, que era modelo?
- Pois é... Ia com o irmão... Só a minha mulher é que não estava no carro.
- Graças a Deus! Como está ela?
- Fugiu com o meu sócio...
- Bem... Pelo menos a empresa ficou só para ti.
- Sim, falida... Totalmente falida... Estou a dever milhões!
- Gaita, vamos mas é mudar de assunto! E o teu clube?
- Está mal, sou do Sporting!
- Pelo amor de Deus, Paulinho! Não tens mesmo nada de positivo?
- Tenho... HIV!!!

12 fevereiro 2007

Num futuro próximo...

Ucrania 2012

Tuga, o despreocupado.

Referendo, dia 11/02/2007:
«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»

Resultados:
- Não:
17,77% (40,75% dos que votaram)

- Sim:
25,84% (59,25% dos que votaram)

- Decidam vocês que eu não estou para me chatear:
56,39%

07 fevereiro 2007

Tuga, o masoquista.

No restaurante, o empregado aproxima-se da mesa e diz:
- Já não há prato do dia.
- Não? O que era?

(Li isto já há algum tempo num Blog, algures;
peço desculpa mas não me lembro onde foi.)

01 fevereiro 2007

Tuga, o desenrascado.

Conto, aliás, uma história que ouvi recentemente. Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição.
No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela. Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra. O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa. No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema.
Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada. O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela.
Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela.
E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela!

Nicolau Santos, in "Expresso online"